A Dirofilariose e uma doença do coração relativamente comum em cães, que também pode acometer gatos, e acontece no mundo todo. Porém, maior predominância é observada em regiões litorâneas, devido à maior presença de mosquitos vetores nestas regiões.
A Dirofilariose em cães e gatos é uma doença causada por um parasita nematódeo, denominado Dirofilaria immitis, conhecido popularmente como o “verme do coração”. Este parasita, por sua vez é transmitido pela picada do mosquito que teve contato prévio com animais já doentes.
Por ser altamente destrutiva, essa doença pode levar o pet acometido a óbito se não tratada de maneira e tempo corretos.
O que é Dirofilariose em cães e gatos?
A Dirofilariose é uma doença cardio-pulmunar, causada pelo parasita Dirofilaria immitis. Este parasita pode infectar cães e em menor proporção gatos, porém também pode acometer seres humanos e outros animais de sangue quente.
O parasita é transmitido por mosquitos vetores dos gêneros Aedes e Culex. Em gatos, por não serem hospedeiros naturais deste parasita, esta doença tem passado despercebida ao longo dos anos, porém podem ocasionar a morte se não tratada corretamente.
Como o animal pega Dirofilariose?
O inicio da transmissão ocorre quando um mosquito pica um animal infectado, recebendo assim vermes jovens (microfilárias) que depois são transmitidos aos cães e gatos. O Mosquito transmitirá essas microfilária para a corrente sanguínea do animal, ficando lá por algum tempo antes de seguir para o coração.
No coração, esses vermes irão crescer, ficando adultos e levando a alterações importantes nas veias e artérias do coração.
Na Dirofilariose em cães e gatos, estes vermes adultos que vivem no coração e nas artérias pulmonares (pulmão) podem causar insuficiência cardíaca e doença pulmonar grave, que podem, em pouco tempo, levar o animal à morte.
Sintomas da Dirofilariose em cães e gatos
Os sinais clínicos da Dirofilariose em cães e gatos dependerão de uma série de fatores que incluem o tempo em que o pet está contaminado, o grau de desenvolvimento da doença e o nível de susceptividade do animal à doença, visto que o seu estado de saúde no período anterior a infecção é um fator importante.
Um grande problema da Dirofilariose está relacionado ao fato dos sintomas aparecem cerca de um semestre após a contaminação do animal, o que pode dificultar o diagnóstico/tratamento. Perto desse período, sinais bastante comuns a uma série de outras doenças podem se manifestar, como falta de apetite, apatia, tosse, dificuldade em respirar e aumento do ritmo cardíaco.
Há pets que praticamente não apresentam sintomas da Dirofilariose, porém, há outros em que o acúmulo de vermes no coração é tão grande (até 250 parasitas) que os sinais são bastante claros, incluindo cianose, perda de peso, febre, tosse, fadiga extrema e aumento do volume e distensão abdominal. O animal ainda pode apresentar cegueira e nódulos cutâneos (lesões na pele).
Diagnóstico da Dirofilariose em cães e gatos
O diagnóstico inicial da Dirofilariose irá englobar o histórico do animal juntamente com o exame clinico feito por um médico veterinário. Em casos mais sérios, um cardiologista veterinário deverá ser consultado. Este, munido de informações prévias passadas pelo tutor, além dos dados coletados durante um exame clínico, irá requisitar exames de sangue para detectar a presença de microfilarias ou de anticorpos relacionados na corrente sanguínea do animal.
Também pode ser solicitada uma série de outros exames, que incluem desde raio-x, eco cardiograma, que ajudarão no diagnóstico mais concreto da doença. Na maioria dos casos, tais exames são solicitados quando o desenvolvimento da doença já está bem avançado.
Prevenção e tratamento da Dirofilariose
Assim como qualquer doença do coração, a prevenção é a melhor forma de tratamento, sendo essencial que haja a administração de anti-helmínticos capazes de combater os vermes do coração.
Dirofilariose canina medicamento
Geralmente, os remédios contra a Dirofilariose são comprimidos ou líquidos. Tais medicamentos devem ser fornecidos aos cães conforme orientação veterinária, levando em consideração o ambiente em que vive.
Pets que não puderam ter acesso à imunização e estão contaminados também podem ser tratados.