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Convulsão em Pets, quais causas? Como agir?

Nenhum tutor quer ver o seu Pet doente. Nesse sentido, alguns problemas assustam mais do que outros, seja pela sua gravidade ou pela falta de informações acerca do assunto.

Um deles é, sem dúvidas, a epilepsia, tema que gera muita ansiedade e traz uma série de questionamentos por parte dos pais e mães de pets.

Sendo assim, compreender o problema é a melhor maneira de aprendermos a lidar com ele. Conhecer as particularidades da epilepsia certamente ajudará muito o seu animal, que terá um tutor mais bem informado e capaz de tomar melhores decisões.

Por isso, elaboramos este post sobre o a epilepsia, suas causas e sintomas (algo fundamental para podermos identificá-la!) e, claro, formas de diagnóstico e tratamentos eficazes para os pets.

Ao fim de nossa conversa, discutiremos também dicas para lidar com as crises epiléticas dos pets. Confira!

O que é a epilepsia?

Epilepsia é uma doença caracterizada por alterações cerebrais (que acontecem nos neurônios, células presentes nesse órgão, e em todo o sistema nervoso). Essas alterações são demonstradas pelo corpo na forma de repetidas convulsões, ou seja, espasmos e contrações involuntárias.

Nos pets, ela é dividida em três tipos. Eles são:

  • primária (gerada por razões como a genética ou motivos idiopáticos, ou seja, sem causas definidas);
  • secundária ou sintomática (que ocorre a partir de outra doença, como o tumor);
  • reativa (acontece a partir de problemas endócrinos ou metabólicos).

A causa da epilepsia deve ser identificada para que, assim, o tratamento prescrito seja o mais adequado possível.

Convulsões são o mesmo que epilepsia?

Essa é uma dúvida muito comum dos tutores. A resposta, de modo prático é: não, epilepsia e convulsões não são a mesma coisa. Uma convulsão é caracterizada pela contração involuntária de músculos, sejam eles de uma parte isolada do corpo do animal ou dele por inteiro.

As crises convulsivas são, portanto, um sintoma da epilepsia. Esse problema também pode ocorrer em outras doenças e por várias outras razões. Sendo assim, esses termos não são sinônimos.

As convulsões são, nesse sentido, como a tosse: ela é um sintoma tanto de uma gripe comum quanto de uma bronquite. Entende a diferença?

Quais são as causas da epilepsia em Pets?

Assim como várias doenças, a epilepsia em pets tem muitas possíveis origens. A mais comum, no entanto, é a causa hereditária. Na maioria das vezes, pets completamente saudáveis podem desenvolver, em algum momento de suas vidas, crises epiléticas. Acidentes também são uma causa possível.

No entanto, isso não é tudo. Algumas outras doenças também podem gerar esse tipo de resposta pelo organismo. Exemplos são tumores (especialmente aqueles no cérebro), doenças metabólicas, problemas cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de inflamação (como a meningite, por exemplo). Por isso, é fundamental fazer uma investigação aprofundada sobre o caso.

Quais são os sinais clínicos dessa doença?

A partir de agora, veremos quais são os sinais clínicos que podem indicar a presença da epilepsia na vida do animal. Além das convulsões, sintoma mais clássico desse problema, outros também podem nos mostrar que há algo de errado acontecendo com o animal. Confira os principais:

  • perda da coordenação motora;
  • quedas frequentes;
  • alterações variadas no comportamento;
  • espasmos em diferentes regiões do corpo.

Para que o diagnóstico seja mais rápido e preciso, é interessante que o tutor faça uma espécie de diário, anotando as características de cada episódio, quando eles ocorreram, o tempo de duração e quais foram os “gatilhos” para que eles acontecessem (por exemplo, o que o cão fazia logo antes da convulsão). Essas informações são muito preciosas!

 

Como ela é diagnosticada?

O diagnóstico da epilepsia virá a partir de uma abordagem multifatorial da condição daquele animal. Além do exame físico e do histórico do pet, colhido a partir de informações fornecidas pelo próprio tutor (por isso a importância de estar bem informado sobre a saúde de seu amigão!), exames serão fundamentais para que um veredicto seja dado.

No entanto, é de suma importância conversar com o veterinário e identificar, junto a ele, quais serão as necessidades para cada animal, para receber a prescrição de tratamento correta para seu melhor amigo.

 

Presenciar uma crise epilética pode ser assustador e, muitas vezes, os tutores se desesperam. No entanto, é preciso manter a calma e garantir o conforto e a segurança do animal durante esse momento que, felizmente, não costuma durar mais do que alguns poucos minutos.

O ideal é afastar todos os objetos que se encontrarem ao redor do pet, evitando que ele se machuque durante os espasmos. Apagar a luz e manter a voz baixa também são boas práticas.

Não é preciso segurar o pet, mas conversar tranquilamente com ele é sempre interessante para mantê-lo o mais tranquilo possível.

Apesar de ser bastante temida, a epilepsia pode ser controlada e, assim, o pet pode ter uma vida completamente normal e muito feliz. Para isso, no entanto, é fundamental contar com o auxílio de uma equipe de veterinários preparados e qualificados, algo que faz toda a diferença no tratamento!

Para agendar uma consulta com nossa equipe veterinária sobre essa ou outra questão estamos à disposição!

 

 

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